CARREIRA
Dedicou toda a sua carreira ao Flamengo, desde as categorias de base, entre 1976 e 1978, até os últimos dias dela em 1990. Rubro-negro de coração, foi um lateral-direito muito técnico, que apoiava bastante o ataque, mas que também marcava atrás com eficiência.
Participou da era gloriosa do Flamengo, que sob o comando de Zico, conquistou no início dos anos 80 três Campeonatos Brasileiros, a Copa União, a Taça Libertadores da América de 1981 e a Copa Europeia/Sul-Americana de 1981. Considerado por muitos jogadores, treinadores e críticos esportivos como o maior lateral-direito que o Brasil já produziu, Leandro também integrou a maravilhosa Seleção Brasileira, que disputou a Copa do Mundo de 1982.
Em 1985, em virtude de um série de contusões nos joelhos, Leandro passou a jogar como zagueiro e, nesta nova posição, fez parte do time rubro-negro campeão do Módulo Verde (Copa União) em 1987.
Mesmo com suas constantes lesões, Leandro foi convocado por Telê Santana para a Copa do Mundo de 1986. Entretanto, durante os preparativos para a competição, Leandro e Renato Gaúcho escaparam da concentração da Seleção para curtir a noite belo-horizontina (A Seleção estava hospedada na Toca da Raposa). No retorno, Leandro não conseguiu escalar o muro e, em solidariedade ao companheiro, Renato também permaneceu do lado de fora. Em seguida, Telê cortou Renato do grupo, mas manteve o nome de Leandro. Retribuindo o gesto de solidariedade, Leandro recusou-se a participar daquela Copa.
Encerrou sua carreira precocemente em 1990, contabilizando 411 jogos e 18 gols marcados com a camisa rubro-negra. Nos dois anos seguintes, entrou mais 25 vezes em campo. Leandro recebeu uma estatua de bronze em sua homenagem na sua cidade natal Cabo Frio, a estatua fica em exposição gratuita na praça das águas.
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